Entre 2007 e 2013, a doença provocou 13 mortes no Rio Grande do Norte.
No período de 6 anos e meio foram notificados um total de 78 casos.
Os seis casos de tétano confirmados no Rio Grande do Norte neste ano têm preocupado a Secretário de Estado de Saúde Pública (Sesap). O número já é igual ao registrado em todo o ano passado. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação Estadual (Sinan), no período de 2007 até junho deste ano, 13 pessoas morrreram de tétano no RN. No período de seis anos e meio foram notificados um total de 78 casos suspeitos da doença, com confirmação de 48.
“Esse número é preocupante em se tratando de uma doença que se pode prevenir por meio de vacina disponibilizada gratuitamente à população, em todos os postos de vacinação dos 167 municípios norte-rio-grandenses”, alerta a médica infectologista Milena Martins, diretora do Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, unidade referência no tratamento dos casos de tétano no estado junto com o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, na região Oeste potiguar.
“Esse número é preocupante em se tratando de uma doença que se pode prevenir por meio de vacina disponibilizada gratuitamente à população, em todos os postos de vacinação dos 167 municípios norte-rio-grandenses”, alerta a médica infectologista Milena Martins, diretora do Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, unidade referência no tratamento dos casos de tétano no estado junto com o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, na região Oeste potiguar.
A diretora explica que se a vacina do tétano não for tomada a tempo, o tratamento pode ser longo. O paciente pode permanecer em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por uma média de 60 dias. “Além de doloroso para o paciente, que poderia ficar livre com uma vacina de R$ 0,57, o tratamento é oneroso, podendo custar até R$ 30 mil por paciente internado”, diz.
É o caso de um paciente de 64 anos, que há dois dias foi transferido de Mossoró para a UTI do Hospital Giselda Trigueiro. Internado em estado grave, o paciente fez uma traqueostomia e está com ventilação mecânica. Ele pode ficar até dois meses no hospital. O paciente é caçador e contraiu tétano ao se cortar em uma madeira.
Vacina
A vacina está à disposição da população a partir dos dois meses de vida de forma gratuita nos postos de vacinação. A imunização básica contra o tétano consiste na aplicação de três doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda. Já a terceira dose, com intervalo de seis a 12 meses após a segunda.
No esquema de vacinação, as crianças até cinco anos devem receber a vacina tríplice contra tétano e a partir dessa idade, a vacina dupla (contra difteria e tétano). A vacina também é recomendada para os adultos e pode ser obtida em qualquer posto de saúde. Uma dose de reforço deve ser tomada a cada dez anos para garantir a proteção contra a doença.
Com relação às gestantes, o esquema de vacinação compreende a aplicação de duas doses, a partir do quarto mês de gestação, com intervalo de dois meses entre as mesmas. Para proteção adequada da mãe e prevenção do tétano neonatal em gestação futura, é importante a aplicação de uma terceira dose, que deverá ser feita seis meses após a segunda.
Quando a gestante já tiver recebido as três doses, ainda é recomendado aplicar uma dose de reforço se a última tiver sido aplicada há mais de cinco anos.
A revacinação deve ser realizada a cada 10 anos, ou quando houver indicação em decorrência de ferimentos. “Deve-se manter o esquema de vacinação em dia. Muitos adultos jamais tomaram a vacina dupla contra tétano e difteria e, mesmo os que já tomaram, costumam esquecer-se das doses de reforço”, afirma a infectologista Milena Martins.
O diagnóstico ágil e preciso faz toda a diferença para o paciente, conforme explica Martins. Isso porque o tempo de incubação da bactéria varia de 3 a 21 dias e quanto menor for esse tempo, maior a gravidade e pior o prognóstico. “Depois de um corte ou acidente, é recomendado procurar imediatamente uma unidade de saúde, principalmente se a vítima sentir sintomas como rigidez muscular no corpo", informa.
Com relação às gestantes, o esquema de vacinação compreende a aplicação de duas doses, a partir do quarto mês de gestação, com intervalo de dois meses entre as mesmas. Para proteção adequada da mãe e prevenção do tétano neonatal em gestação futura, é importante a aplicação de uma terceira dose, que deverá ser feita seis meses após a segunda.
Quando a gestante já tiver recebido as três doses, ainda é recomendado aplicar uma dose de reforço se a última tiver sido aplicada há mais de cinco anos.
A revacinação deve ser realizada a cada 10 anos, ou quando houver indicação em decorrência de ferimentos. “Deve-se manter o esquema de vacinação em dia. Muitos adultos jamais tomaram a vacina dupla contra tétano e difteria e, mesmo os que já tomaram, costumam esquecer-se das doses de reforço”, afirma a infectologista Milena Martins.
O diagnóstico ágil e preciso faz toda a diferença para o paciente, conforme explica Martins. Isso porque o tempo de incubação da bactéria varia de 3 a 21 dias e quanto menor for esse tempo, maior a gravidade e pior o prognóstico. “Depois de um corte ou acidente, é recomendado procurar imediatamente uma unidade de saúde, principalmente se a vítima sentir sintomas como rigidez muscular no corpo", informa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário