O presidente da Uefa apontou ideia inusitada para mudar regras do futebol
O presidente da Uefa Michel Platini, surgiu com uma ideia um tanto inusitada nesta quinta-feira. O francês quer substituir os cartões amarelos por exclusões temporárias durante as partidas de futebol. Por sua vez, explicou sua tese e comparou as suposta nova regra com uma partida de Rúgbi.
"Eu mudaria o modo de punir os jogadores, os cartões. Eu faria como no rúgbi, sancionando quem cometer faltas duras com exclusões de 10 a 15 minutos", declarou Platini em entrevista ao jornal espanhol AS, publicada nesta quinta-feira.
A intenção do ex-jogador é fazer com que a própria equipe que cometeu a falta, digna de cartão amarelo, arque com as consequências, já que em caso de suspensão automática, o favorecido é o próximo adversário.
A intenção do ex-jogador é fazer com que a própria equipe que cometeu a falta, digna de cartão amarelo, arque com as consequências, já que em caso de suspensão automática, o favorecido é o próximo adversário.
"Desta maneira, a equipe adversária teria uma vantagem imediata, enquanto neste sistema atual, quem se dá bem é a próxima equipe no calendário", explicou o ex-camisa 10 da Juventus e da seleção francesa.
De acordo com as regras atuais, o acúmulo de cartões amarelos conduz à uma suspensão. Na Liga dos Campeões da Europa, por exemplo, dois amarelos na fase de grupos valem uma suspensão de uma partida.
"É uma ideia que precisa amadurecer para que possamos ver se é realmente boa para o jogo. É uma proposta que precisa ser estudada", completou Platini.
Por outro lado, o chefe da Uefa estimou que os vencedores das Copas nacionais também deveriam participar da Liga dos Campeões, como acontece no futebol brasileiro, com o campeão da Copa do Brasil garantindo vaga na Taça Libertadores. Atualmente, as vagas são atribuídas somente em função da classificação nos campeonatos nacionais.
"Eu concordo com esta proposta, que é muito debatida, mas quando chega a hora de votar, os países que não querem ceder uma vaga ao vencedor de suas Copas são maioria. Alguns nem têm Copa nacional. A Uefa é uma entidade democrática, e o voto é claro", completou o francês.
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