Um jovem morre a cada 34 horas na Paraíba, segundo o relatório do SIM
Em cinco anos, foram 1.218 vítimas com até 18 anos na Paraíba, 86% assassinados à bala (Foto: Reprodução/Governo do Estado)
No último final de semana, quatro adolescentes foram baleados, no bairro de Mandacaru em João Pessoa, e as famílias não prestaram queixa na polícia por medo.
Nos últimos cinco anos, segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), foram 1.218 mortes de jovens até 18 anos na Paraíba, das quais 86,7% - 1.058 – por armas de fogo. Só em 2013, foram registrados 255 óbitos. O número representa uma morte a cada 34 horas.
De dezembro de 2013 até agora, o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCaam) recebeu 45 solicitações, das quais 23 via Ministério Público da Paraíba (MPPB), 21 de Conselhos Tutelares e quatro de Juizados da Infância e Juventude. Destas, 16 foram incluídas e outras 10 estão em análise. O psicólogo Deusimar Guedes, presidente da Comissão de Políticas de Segurança e Drogas da OAB-PB, observou que a falta de limites estimula a violência.
Para ele, o envolvimento cada vez mais cedo com o tráfico acaba desestruturando as famílias. A orientação é que os pais se previnam, conversando com os filhos desde pequenos. Se já estiverem envolvidos com o tráfico, a dica é buscar apoio de pessoas da confiança do jovem ou ajuda especializada. Um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que 62% dos jovens que se envolvem em crimes violentos, seja como autores ou vítimas, têm abaixo de 20 anos.
Nos últimos cinco anos, segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), foram 1.218 mortes de jovens até 18 anos na Paraíba, das quais 86,7% - 1.058 – por armas de fogo. Só em 2013, foram registrados 255 óbitos. O número representa uma morte a cada 34 horas.
De dezembro de 2013 até agora, o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCaam) recebeu 45 solicitações, das quais 23 via Ministério Público da Paraíba (MPPB), 21 de Conselhos Tutelares e quatro de Juizados da Infância e Juventude. Destas, 16 foram incluídas e outras 10 estão em análise. O psicólogo Deusimar Guedes, presidente da Comissão de Políticas de Segurança e Drogas da OAB-PB, observou que a falta de limites estimula a violência.
Para ele, o envolvimento cada vez mais cedo com o tráfico acaba desestruturando as famílias. A orientação é que os pais se previnam, conversando com os filhos desde pequenos. Se já estiverem envolvidos com o tráfico, a dica é buscar apoio de pessoas da confiança do jovem ou ajuda especializada. Um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que 62% dos jovens que se envolvem em crimes violentos, seja como autores ou vítimas, têm abaixo de 20 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário