Os roubos de veículos em
que o ladrão faz contato direto com as vítimas e em alguns casos recorrem à
violência, como os que resultaram na morte de duas pessoas e ferimentos graves
em outras duas em São José do Mipibu e Parnamirim, na noite de ontem, já se tornaram
rotina na Região Metropolitana de Natal (RMN). Esse tipo tipo de crime (quando
o ladrão recorre ao uso da força mediante, inclusive, ameaças às vítimas com
armas brancas ou de fogo) já supera em 4,6 vezes o de furto, situação em que o
bem é levado sem a presença do dono. Isso significa dizer que a cada dez
veículos subtraídos de seus donos, pelo menos, em oito casos os bandidos usam
da violência.
Os dados são da Delegacia
Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov), que fica
situada em Nova Descoberta. Segundo o delegado da Deprov, Gutemberg
Medeiros, em janeiro deste ano dos 335 veículos levados na Grande Natal,
incluindo motocicletas, automóveis, utilitários e caminhões, 60 foram alvos de
furtos e 275 de roubos.
Desse total, o delegado Gutemberg Medeiros disse que o maior número de ocorrências (149) referem-se a motos, o que corresponde a 44,5% do total de veículos furtados e roubados. Outro dado da Deprov é de que em comparação a janeiro de 2013, o número de furtos e roubos de veículos cresceu 12,42%, passando de 298 ocorrências para 335.
Segundo Medeiros, no ano passado a Deprov registrou 3.222 Boletins de Ocorrência (BOs) relacionados ao roubos e furtos de veículos, mas apesar desse número que pode ser considerado alarmante, ele informou um dado até certo ponto alentador para as vítimas – o índice médio de recuperação dos veículos chegou a 52% em 2013 e, no primeiro mês deste ano, o percentual foi a 66,87%.
Desse total, o delegado Gutemberg Medeiros disse que o maior número de ocorrências (149) referem-se a motos, o que corresponde a 44,5% do total de veículos furtados e roubados. Outro dado da Deprov é de que em comparação a janeiro de 2013, o número de furtos e roubos de veículos cresceu 12,42%, passando de 298 ocorrências para 335.
Segundo Medeiros, no ano passado a Deprov registrou 3.222 Boletins de Ocorrência (BOs) relacionados ao roubos e furtos de veículos, mas apesar desse número que pode ser considerado alarmante, ele informou um dado até certo ponto alentador para as vítimas – o índice médio de recuperação dos veículos chegou a 52% em 2013 e, no primeiro mês deste ano, o percentual foi a 66,87%.
Para o delegado da Deprov,
essa diferença de 215 veículos roubados a mais em relação ao de veículos
furtados, deve-se ao fato de que, hoje, o ladrão não encontra mais facilidades
para abrir e levar um carro que está estacionado numa rua sem que o
proprietário dele se dê conta. Antigamente o ladrão fazia uma ligação direta e
saia com o carro. “Os carros mais novos têm chaves de ignição decodificadas,
fica mais difícil furtar o veículo”, afirma o delegado.
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