Dois adultos foram presos na terça-feira (27) em Tucson, no Arizona (EUA) depois que três meninas contaram às autoridades que foram mantidas reféns em uma casa por dois anos. Segundo a polícia de Tucson, as garotas eram três irmãs de 12, 13 e 17 anos.
A mãe delas, Sophia Richter, 32, e o padrasto, Fernando Richter, 34, estão detidos na penitenciária do condado de Pima acusados de sequestro e abuso emocional e físico de menores. O homem também foi acusado de ter abusado sexualmente de uma adolescente de 15 anos.
O capitão da polícia de Tucson, Michael Gillooly, afirmou que as três jovens estavam desnutridas e sujas, já que não tomavam banho havia seis meses. "Elas viviam em condições asquerosas", afirmou Gillooly.
As garotas também contaram às autoridades que só se alimentavam uma vez por dia e que eram mantidas presas dentro do quarto.
A polícia chegou até a casa onde as três eram mantidas reféns após a denúncia de um incidente de violência doméstica. As duas meninas mais novas contaram aos agentes que haviam escapado da casa e buscado refúgio em uma vizinha depois que o padrasto as ameaçou com uma faca.
Os policiais agora investigam um diário escrito pela jovem de 17 anos. Segundo o chefe da polícia de Tucson, Roberto Villasenor, o caderninho contém várias informações úteis para a investigação, mas se recusou a dar mais detalhes.
A polícia também tenta determinar qual foi a última vez que as três meninas foram à escola.
Villasenor contou que os quartos onde as meninas viviam estavam equipados com sensores de movimentos e câmeras de vigilância para evitar a fuga das jovens. Além disso, as portas eram trancadas com cadeados. As meninas só deixavam o local para ir ao banheiro.
A tia materna das garotas, Chame Bueno, 34, contou que a mãe das meninas dizia que estava vivendo em San Diego, na Califórnia, quando na verdade estava em Tucson. Sophia também nunca deixou a tia falar com as sobrinhas pelo telefone. (Com AP)
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