Titular absoluto e capitão do Bragantino durante toda temporada, o zagueiro Álvaro esperava jogar a última rodada da Série B, como de costume. Porém, misteriosamente, ele e mais cinco jogadores teriam sido sacados do time pelo próprio presidente do clube, para não enfrentarem o Figueirense, neste sábado, em Bragança Paulista. O Bragantino não tem qualquer pretensão no campeonato, enquanto o Figueira precisa de apenas uma vitória para conseguir o acesso à Série A. Em entrevista concedida ao portal "Futebol Interior", o jogador afirmou que estranhou a situação quando Marquinho Chedid, "do nada", resolveu dar férias para ele.
"Tenho condição total de jogar e quero jogar. É uma partida de muita visibilidade, inclusive vai ser televisionada pela TV Bandeirantes. Fiz 41 jogos como titular este ano e queria fazer mais um. Sou o capitão do time. Mas o presidente (Marquinho Chedid), do nada, resolveu me dar férias e me tirar do jogo", declarou.
O jogador ainda foi mais explícito, destacou que outros cinco jogadores do clube também foram "tirados" do jogo pelo mandatário, e levantou suspeitas sobre uma possível "entregada" para o Figueirense.
"Eu não sou dono do Bragantino. O presidente criou uma situação e mandou tirar seis jogadores que são titulares absolutos. A gente não sabe o motivo disto tudo, mas podemos deduzir. Não tenho provas para afirmar os interesses em tirar estes jogadores, mas deduzir eu posso", disse.
O comunicado teria acontecido na última quinta-feira, antes mesmo do treino técnico-tático programado pela comissão. Insatisfeito, Álvaro apontou quem seriam os outros jogadores vetados para a partida.
"Por enquanto o presidente mandou tirar quatro jogadores titulares absolutos: eu, Magno Cruz, Cezinha e Lincon, mas vão mandar tirar mais dois jogadores, inclusive o goleiro (Rafael Defendi)", concluiu.
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