Uma repórter do Cidade Alerta, da Record, foi vítima da exaltação de Marcelo Rezende, que questionou seu trabalho ao vivo e em rede nacional. Fernanda Burger entrevistava o pai de uma garota, que foi estuprada às vésperas de seu aniversário, e cometeu a gafe de dizer que “eles não teriam o que comemorar” naquela data.
A frase inconveniente gerou uma bronca do apresentador durante quase 20 minutos na atração. A mistura de pito com chacota em rede nacional abalou a mãe da jornalista. Em casa, a mãe não suportou e passou mal. Foi parar em um hospital.
Internamente, resolveram apaziguar o caso deixando Fernanda no horário da manhã, longe das entradas ao vivo e de interagir com Rezende. No entanto, isso não durou muito, e Fernanda já fez um novo link para o programa na semana passada.
A Record afirma que desconhece o caso e, por isso, não comenta.
Burger não é a primeira vítima de assédio moral de Marcelo Rezende. Vários profissionais já pediram para deixar o Cidade Alerta por causa do apresentador.
Nos bastidores, Rezende é visto como o chefão do telejornal. Lá, todo mundo sabe que é ele quem manda e desmanda no Cidade Alerta. Diretores e editores-chefes cumprem suas determinações, o que incluiu demitir membros da equipe quando uma falha é apontada pelo âncora.
Dar broncas na produção durante o programa não é exclusividade de Rezende. Recentemente, o apresentador do Balanço Geral São Paulo (Record), Geraldo Luís, se estranhou com um cinegrafista. O profissional não gostou dos comentários e o denunciou no Facebook.
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