Em entrevista ao portal 'UOL', ator contou histórias curiosas de sua curta carreira como treinador
Você pode não acreditar, mas o ator Nuno Leal Maia já teve algumas experiências como treinador de futebol. Entre 1993 e 1996, ele conciliou seus trabalhos na Rede Globo com o trabalho dentro das quatro linhas. Curiosamente, seu auxiliar era o também ator Romeu Evaristo.
O primeiro clube comandado pelo ator global foi o São Cristóvão, clube tradicional no Rio de Janeiro. Em seguida, Nuno Leal Maia comandou o Botafogo-PB e viveu uma história bastante curiosa. Em entrevista ao portal 'UOL', ele revelou que se recusou a escalar um jogador baladeiro e pediu demissão durante uma partida.
"O diretor falou para eu escalar o jogador porque queria vendê-lo. Só que eu não escalei porque o jogador preferiu ir a uma micareta em vez de treinar. Não pensou no time. Mas o diretor queria de qualquer jeito. Já que ele (o dirigente) queria mandar no time, me retirei do banco e fui embora no meio do jogo", disse Nuno.
O fato mais marcante na curta carreira de Nuno Leal Maia, porém, ocorreu no Matsubara. Segundo o ator, durante a disputa da Série C de 1996, o presidente do clube paranaense vendeu os jogos da reta final da competição.
"O japonês dono do Matsubara vendeu os jogos na fase final. Ele sumiu com todo time titular. Mais de onze atletas não apareceram para o treino. Tive que botar time improvisado nos jogos decisivos. Mesmo assim fomos para cima do Corinthians de Presidente Prudente. O treinador deles se levantou do banco e me cobrou: 'E aí, e o acordo?'. Mas esse acordo foi feito com o pilantra do presidente do Matsubara", disse.
O ator, que não descarta um retorno ao futebol, elogiou o 'gordinho' Walter e fez duras críticas ao ex-treinador do Fluminense, Vanderlei Luxemburgo.
"O Luxemburgo é um enganador. É um grande aproveitador. Ele tinha o jogador que queria quando esteve em alta. Aí é fácil. No Real Madrid não ganhou nada. E continua não ganhando nada", concluiu.
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