Assim que soube que poderia vir trabalhar no Brasil, a cubana Mercedez Marzan começou a se preparar para a jornada. Depois de trabalhar em Belize, país da América Central, por dois anos, queria conhecer a realidade brasileira e trazer a ajuda possível.
Em sua terra natal começou a ter aulas de português, para se comunicar melhor com os seus futuros pacientes. Respondendo as perguntas em português, carregado de sotaque e intercalado com uma palavra ou outra em espanhol, Mercedez diz que além do conhecimento traz amor aos pacientes:
— Quando o Ministério da Saúde anunciou que iria trazer cubanos para o Brasil, eu comecei a estudar lá em Cuba mesmo, eu queria vir ao Brasil. [...] Queremos trabalhar com muito amor, para curar as doenças. Aqui vou me empenhar para aprender ainda mais.
Mercedez faz parte do grupo de três mil profissionais que chegaram ao País e começam o módulo de acolhimento e avaliação nesta quarta-feira (13). Entre eles, Tomas Vieira, que não tem preferência por região brasileira e diz que trabalha “onde tenha que ir”:
— Quero trabalhar em todo tempo, se necessário, trabalhar em qualquer lugar do Brasil que precise de nossa ajuda e sempre colaborar com vocês, com todos que precisam e ajudar nos problemas de saúde, que toda comunidade tem.
O cubano não teme a língua, fácil de aprender, para ele, não é, mas impossível também não.
— Português é um idioma que dá para se aprender, com oportunidade e pouco a pouco, vamos aprendendo na comunidade. Não é fácil, é mais ou menos, com a prática há mais confiança, tudo bem, me sinto bem no Brasil.
O médico Josane Perez trabalhava na Venezuela antes de vir ao Brasil e já está se sentindo em casa. Apesar da saudade dos pais e irmãos, ele diz que tem encontrado muito carinho no Brasil:
— Estamos nos sentindo muito bem aqui no Brasil, graças a vocês. Nós temos aprendido muito da cultura, da música, história também gosto muito da comida, o ambiente, o clima é muito bom. Nós estamos muito contentes.
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