Mal súbito causou o segundo óbito; homem trabalhava em obra anexa à Arena
Menos de 10 horas após o cearense Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, cair de uma altura de aproximadamente 35 metros e morrer nas obras da Arena da Amazônia, em Manaus, mais uma morte foi registrada no local neste sábado.
O operário José Antônio da Silva Nascimento, de 49 anos, sofreu um infarto e morreu. Ele trabalhava no Centro de Convenções do Amazonas (CCA), anexo à Arena.
A construção faz parte do complexo que está sendo feito na capital do Amazonas para a realização da Copa do Mundo de 2014. No Mundial, o espaço deverá ser utilizado para reuniões e encontros de delegações esportivas.
Os familiares criticaram as condições de trabalho a que Nascimento era submetido. Segundo a cunhada do operário, Priscila Soares, ele trabalhava sob pressão porque a obra estava atrasada.
O Centro de Convenções deveria ter sido entregue em junho, mas a inauguração só deve ocorrer em janeiro de 2014.
— Ele trabalhava de domingo a domingo", afirmou Priscila. Nascimento chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.
Quando os familiares chegaram à obra, o corpo do operário estava no chão, exposto ao sol. A morte de Nascimento foi a terceira registrada nas obras de Manaus.
Marcleudo de Melo Ferreira sofreu uma queda de aproximadamente 35 metros após o rompimento de um cabo e caiu sobre uma cadeira. Em maio, foi registrado outro acidente fatal no estádio. Raimundo Nonato Lima da Costa, de 49 anos, se desequilibrou e caiu de uma altura de cerca de cinco metros de altura, após tentar uma travessia de uma coluna para um andaime.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sindacomec), Cícero Custódio, foram registrado mais de 90 acidentes na Arena da Amazônia.
— É a arena mais cara do Brasil e os funcionários não são respeitados. Falta gente para trabalhar e os operários têm que se desdobrar e trabalhar na correria para conseguir entregar o estádio no prazo e essa pressa resulta em acidentes — criticou.
Embora o CCA fique ao lado da Arena da Amazônia, a Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa) informou que as obras não estão sob responsabilidade do órgão e sim da Fundação Municipal de Eventos e Turismo (Amazonastur).
O operário José Antônio da Silva Nascimento, de 49 anos, sofreu um infarto e morreu. Ele trabalhava no Centro de Convenções do Amazonas (CCA), anexo à Arena.
A construção faz parte do complexo que está sendo feito na capital do Amazonas para a realização da Copa do Mundo de 2014. No Mundial, o espaço deverá ser utilizado para reuniões e encontros de delegações esportivas.
Os familiares criticaram as condições de trabalho a que Nascimento era submetido. Segundo a cunhada do operário, Priscila Soares, ele trabalhava sob pressão porque a obra estava atrasada.
O Centro de Convenções deveria ter sido entregue em junho, mas a inauguração só deve ocorrer em janeiro de 2014.
— Ele trabalhava de domingo a domingo", afirmou Priscila. Nascimento chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.
Quando os familiares chegaram à obra, o corpo do operário estava no chão, exposto ao sol. A morte de Nascimento foi a terceira registrada nas obras de Manaus.
Marcleudo de Melo Ferreira sofreu uma queda de aproximadamente 35 metros após o rompimento de um cabo e caiu sobre uma cadeira. Em maio, foi registrado outro acidente fatal no estádio. Raimundo Nonato Lima da Costa, de 49 anos, se desequilibrou e caiu de uma altura de cerca de cinco metros de altura, após tentar uma travessia de uma coluna para um andaime.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sindacomec), Cícero Custódio, foram registrado mais de 90 acidentes na Arena da Amazônia.
— É a arena mais cara do Brasil e os funcionários não são respeitados. Falta gente para trabalhar e os operários têm que se desdobrar e trabalhar na correria para conseguir entregar o estádio no prazo e essa pressa resulta em acidentes — criticou.
Embora o CCA fique ao lado da Arena da Amazônia, a Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa) informou que as obras não estão sob responsabilidade do órgão e sim da Fundação Municipal de Eventos e Turismo (Amazonastur).
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